Baseado nas HQs originalmente criadas pelo psicólogo William Moulton Marston, o filme conta a origem da Mulher-Maravilha, uma princesa de uma raça de guerreiras, chamadas de Amazonas, que vivem isoladas do resto do mundo. Após ter contato com um homem, esta mulher – Diana – resolve ir até o “mundo dos homens” para conter os planos de um deus maligno durante a Primeira Guerra Mundial. Assim surge uma história que, ao mesmo tempo, abraça as origens feministas da personagem e também os conceitos clássicos dos heróis. O carisma que Gal Gadot empresta à protagonista também é um dos trunfos da produção.
Depois do sucesso de ‘Velozes & Furiosos 5’, o diretor Justin Lin expandiu ainda mais o conceito de mercenários em alta velocidades na sexta parte da franquia – que, além das presenças de Vin Diesel, Paul Walker e Dwayne Johnson, ainda tem a chegada de Luke Evans. O enredo principal se a na Europa, mais uma vez com sequências de ação (e não só de corridas) eletrizantes e divertidas – e que desafiam toda e qualquer lógica ou as leis da física. A partir daqui, a franquia se transforma numa espécie de James Bond da nova geração, mas estrelado por super-heróis que tiram seus poderes dos músculos e de motores V8. Relembre a história de outros filmes da saga.
Mente Criminosa tem uma trama que parece ter sido tirada dos thrillers de ficção científica do ado, cuja extravagância parece típica de uma produção da série B que está abaixo de seu excelente elenco. No entanto, apesar de um roteiro bastante convencional, todos os envolvidos fornecem performances atraentes, de Kevin Costner (Dança com Lobos) a Ryan Reynolds (Deadpool), além de Gal Gadot (Mulher Maravilha), Gary Oldman (O Destino de uma Nação) e Tommy Lee Jones (Homens de Preto).
Depois da boa recepção de 'Mulher-Maravilha', a atriz Gal Gadot volta ao papel da guerreira amazona mais uma vez com a cineasta Patty Jenkins mais uma vez no comando do longa-metragem. Desta vez, sem Zack Snyder por trás de toda a franquia de heróis da DC Comics nos cinemas, o filme está um pouco mais limpo — sem toda aquela aura de videogame — e o tom de aventura ganha ainda mais espaço. Há um pouco de mesmice na questão do vilão a ser enfrentado e o filme não vai além de suas propostas, reafirmando como a DC continua um tanto perdido em seu projeto nos cinemas. Mas aqueles que gostaram do primeiro filme de 'Mulher-Maravilha' sem dúvidas vão se divertir e embarcar nessa nova proposta, que apenas mostra como a personagem de Gal Gadot continua sendo a única intérprete possível para a heroína.