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Com avanço da Ômicron, Índia e Bélgica fecham cinemas 17562g
Enquanto o mundo bate recorde de novos casos diários da covid-19, França e Alemanha também estão impondo restrições nos cinemas
Renan Martins Frade | 28/12/2021 às 15:07 - Atualizado em: 29/12/2021 às 11:04
O não mais novo coronavírus - o SARS-CoV-2 - volta a causar preocupação em todo o mundo com a chamada variante Ômicron. No mercado de cinema, a notícia mais recente que chega é da região de Delhi, que inclui a capital da Índia, Nova Delhi. De acordo com o Deadline, os cinemas locais foram obrigados a fechar as portas após um recorde de novos casos da covid-19 registrados ontem, 27.
Com diversas mutações em relação à cepa original do vírus, a Ômicron é tida pelos especialistas como mais infecciosa - e, por isso, tem poder para sobrecarregar os sistemas de saúde. Não por menos, o mundo bateu o recorde de casos diários da doença, com 1,4 milhão de registros da covid nas 24 horas desta segunda.
A associação dos exibidores da Índia se colocou contra e medida, já que, na visão deles, causa "incertezas e pode levar a um dano irreparável para a indústria de cinema indiana". A associação, ainda, propõe medidas mais brandas, como a implementação de aporte da vacina (com a obrigação das duas dozes) e diminuição de capacidade para 50%, como os restaurantes locais estão operando.

Seja qual for os desdobramentos a seguir, a medida drástica do governo indiano é mais uma sinalização negativa para os cinemas. O mercado do país - que é o segundo mais populoso do mundo, com 1,3 bilhão de pessoas - é muito forte e dominado pela produção local. Por isso, os produtores indianos devem (mais uma vez) sentir o golpe do fechamento dos cinemas.
Ômicron preocupa no resto do mundo k3l3c
A situação também está piorando na Europa. Na semana ada, do Natal, a Bélgica tomou atitudes similares, com cinemas sendo fechados - ainda que bares e restaurantes continuem operando no país. Após protestos, que reuniram cerca de 10 mil pessoas, o governo local está buscando formas de contornar a situação.
Já na Alemanha, cinemas foram fechados em algumas regiões - junto com medidas mais restritivas em outros setores da economia. Baladas e bares também não podem mais operar, enquanto encontros em lugares fechados estão limitados a dez pessoas. Nas localidades onde os cinemas seguem abertos, é necessário apresentar o comprovante de vacinação e teste negativo para covid.
Por fim, a França - que teve um recorde de 100 mil novos casos da doença em pleno 25 de dezembro - vai banir o consumo de alimentos e bebidas nas salas de cinema por três semanas, a partir de 3 de janeiro. Como sabemos, grande parte das receitas dos exibidores vem justamente desse comércio. Não há, por enquanto, limitação de capacidade nas salas.
Além disso, o governo francês pretende aprovar no parlamento uma lei mais restritiva para o aporte sanitário. Até aqui, um teste negativo ou o comprovante de vacinação são requeridos para a utilização de espaços públicos. Pelo projeto de lei, apenas a vacinação completa permitirá esse o - inclusive aos cinemas.
Enquanto isso, a variante Ômicron segue se espalhando nos Estados Unidos. De acordo com o governo da Califórnia, entre 50% a 70% dos novos casos encontrados no estado mais populoso do país são da nova variante.
Ainda que diversos espetáculos da Broadway, em Nova York, estejam tendo sessões canceladas por causa da covid-19, ainda não há restrições nos cinemas. Exige-se, apenas, a apresentação do certificado de vacinação.
Por enquanto, Hollywood segue prendendo a respiração. 'Homem-Aranha: Sem Volta para Casa' ter ultraado a marca de R$ 1 bilhão na bilheteria mundial (o primeiro filme desde 2019 a ar de tal marca) é um importante respiro e uma dose de otimismo para um mercado que sofreu bastante com a pandemia, mas a necessidade de novas restrições por conta da covid-19 soam como mensagens inoportunas dos Fantasmas dos Natais ados (ou, melhor dizendo, do Natal ado...).
Enquanto isso, continua valendo a regra de ouro: use máscara corretamente e de boa qualidade, se possível da especificação PFF-2/N95.

Jornalista especializado em cinema, TV, streaming e entretenimento. Foi anteriormente editor do Judão e escreveu para veículos como UOL, Superinteressante e Mundo dos Super-Heróis. Também trabalhou com a comunicação corporativa da Netflix.

Jornalista especializado em cinema, TV, streaming e entretenimento. Foi anteriormente editor do Judão e escreveu para veículos como UOL, Superinteressante e Mundo dos Super-Heróis. Também trabalhou com a comunicação corporativa da Netflix.
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