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'Homem-Aranha: Sem Volta para Casa' é o ápice do filme experiência 2e6t73
Novo longa-metragem do herói estrela nesta quinta, 16, nos cinemas - e aposta na mistura de sensações e sentimentos para criar uma nova (e nostálgica) experiência para o público
Renan Martins Frade | 15/12/2021 às 12:46 - Atualizado em: 16/12/2021 às 13:27
Foi em meados de 2001 que o Homem-Aranha jogou pela primeira vez a sua teia nas telas de cinema de todo o mundo. Ainda era um teaser, algo simples, com o Amigão da Vizinhança prendendo um helicóptero entre as Torres Gêmeas do World Trade Center - vídeo que rapidamente seria retirado de circulação após os ataques terroristas de 11 de setembro daquele ano.
Após 20 anos, estamos aqui novamente falando de um novo filme do herói da Marvel - agora é 'Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa', que Ghostbusters: Mais Além', filme anterior da mesma Sony Pictures, é a nostalgia desses 20 anos que move a nova produção.
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Afinal, o primeiro 'Evil Dead'), que mesclou o seu estilo particular de cinema - altamente inspirado no gênero do terror - com transposições quase literais de agens marcantes do Aranha nos gibis, principalmente na fase dos anos 1960 por Stan Lee e pelo artista John Romita.
Junto com o primeiro 'X-Men' (2000) e 'Blade' (1998), o longa-metragem estrelado por Tobey Maguire não só ajudou a salvar a Marvel Entertainment da falência como iniciou a febre dos filmes de super-heróis e nos levou a onde estamos hoje. Se estamos aqui tendo esse papo, foram aqueles anos que mudaram a história de Hollywood.
Muita coisa aconteceu desde então. A fórmula dos super-heróis foi mudando, sendo esticada, desgastada, inovada, manipulada e muito mais. O próprio Homem-Aranha já foi interpretado depois por outros dois atores - Andrew Garfield ('Capitão-América: Guerra Civil'). As gerações se seguiram, tendo relações diferentes com o personagem. Novas experiências foram vividas.
- Leia também: Todos os filmes do Homem-Aranha para assistir online
Pode-se dizer que o ser humano é um animado viciado em emoções. Por isso, nada supera o impacto da primeira vez que somos expostos a elas: é algo novo, instigante. A partir de então, vive-se para reencontrar aquele mesmo sentimento. Assistimos várias vezes aos mesmos filmes e séries muitas vezes em busca de conforto, mas também de reviver a aquela experiência inicial - o que é impossível. O impacto da surpresa já se foi.

A nostalgia, afinal, esse sentimento forte. Por isso, não é por menos que a Marvel Studios - atual responsável criativa pelos filmes do Aranha - foi em busca dela, desses 20 anos de histórias, para 'Sem Volta Para Casa'. Isso é representado pelo retornos dos vilões Duende Verde, Doutor Octopus e Electro, novamente interpretados por Willem Dafoe (de 'Homem-Aranha'), Alfred Molina ('O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro'). Há ainda outros antagonistas do ado dando às caras, mas melhor guardar as surpresas.
O multiverso do Homem-Aranha 2q5a
Para justificar o encontro da atual versão do Escalador de Paredes com os vilões das encarnações anteriores, o novo filme se vale do recém-introduzido conceito de multiverso dentro do Universo Cinematográfico da Marvel - visto pela primeira vez na série 'Loki' e aprofundada em 'O Que Aconteceria Se...?', ambas do Disney+.
A ideia de multiverso não é nova para o personagem, aliás: já foi utilizada nas HQs e, nos cinemas, explorada no longa animado 'Homem-Aranha: No Aranhaverso'. Se você viu o filme estrelado por Miles Morales, se sentirá em casa aqui.
Além disso, a história aproveita o gancho final de 'Homem-Aranha: Longe de Casa', produção live-action anterior do herói, quando o vilão Mysterio, antes de morrer, incriminou o Cabeça de Teia e revelou que ele era, na verdade, Peter Parker. Com o impacto da revelação em sua vida e na dos amigos, Pete vai em busca do Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) para pedir que as pessoas esqueçam quem ele. O feitiço sai de controle, trazendo para o MCU os vilões das realidades alternativas.
Um enredo extremamente simples, mas que entrega o conflito da história de forma direta e rápida.
A partir disso, 'Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa' é muito bem-sucedido em estabelecer algo que faltava para o Aranha de Tom Holland: a sua bússola moral. Entramos dentro do coração do herói, entendendo aquilo que faz ele diferente de outros personagens do tipo: o peso de que "grandes poderes trazem grandes responsabilidades".

Mais do que isso, até: o filme busca de alguma forma redimir as ações das produções anteriores. Há um ar de esperança, de segundas chances em uma franquia que, em qualquer encarnação, simplesmente matava o antagonista em seu desfecho. Em um mundo tão polarizado no qual vivemos hoje, entender o próximo e, por meio da compaixão, encontrar algo em comum é de extrema importância.
Não por menos, a Estátua da Liberdade ganha uma certa relevância dentro do contexto da trama. Afinal, ela era porta de entrada daqueles que foram aos Estados Unidos em busca dessa segunda chance. Imigrantes, lembre-se. Pessoas que não eram perfeitas, como nenhum de nós é, mas que ajudaram a construir aquele país.
Como a própria Marvel gosta de afirmar: pode ser qualquer um por trás da máscara de Homem-Aranha. Talvez seja a hora de todos nós, metaforicamente falando, a vestirmos.
Tudo isso ganha ainda novas camadas ao ver Dafoe e Molina em cena. Uma característica dos filmes de Sam Raimi sempre foi explorar a dualidade dos antagonistas, o lado 'O Médico e o Monstro' dos vilões - mais uma vez, influência do terror na obra do cineasta. O mérito do diretor Jon Watts e dos roteiristas Chris McKenna e Erik Sommers é pegar isso de volta, sem tirar nem por, e usar o recurso narrativo para que os dois atores desfilem suas ótimas atuações enquanto envolvem o espectador.
Uma verdadeira atração de parque 2n1t6h
Porém, é na nostalgia que vive a terceira parte da franquia 'Homem-Aranha' do MCU. Se não é um filme inovador por si só - ainda que tente trazer a sua própria contribuição para o cânone e para o nosso rol de memórias -, o longa carrega na dopamina para nos estimular. Tudo isso balanceado com ótimas cenas de ação, muitas vezes também inspiradas nos longas anteriores, que trazem a dose de adrenalina para o público.
Por tudo isso, dá pra dizer 'Homem-Aranha: Sem Volta para Casa' é o ápice do tão falado filme experiência. Não dá aqui para fazer uma análise objetiva, falar da narrativa, do roteiro, gastar muito tempo elogiando ou criticando atuações, reclamar ou aprovar escolhas do diretor...

No final - incluindo aí as duas cenas pós-créditos -, o filme é uma verdadeira atração de parque, no melhor sentido que a expressão pode ter. Foi feito na medida para mexer com as nossas emoções, nos animar, nos fazer rir e chorar. Uma excitação no significado mais puro do termo.
Nesse sentido, vale a pena derrubar site de venda de ingressos, assistir em sessão de pré-estreia, fugir das redes sociais para não encontrar spoilers e tudo mais. Não por menos, já se fala em, ao menos, US$ 290 milhões de bilheteria global na semana de estreia do título, uma marca ainda mais impressionante em tempos de pandemia.
Esta será, certamente, um sentimento que ficará para sempre na sua memória, e o qual você ará as próximas décadas em busca de repeti-lo. Ok, aqui um único spoiler: você pode ter sentimentos melhores na sua vida cinéfila, mas igual nunca será. Nunca é. Cada memória é única.
Aproveite.
Quer ainda mais motivos para assistir a 'Homem-Aranha: Sem Volta para Casa', além de encontrar o trailer e o link para a compra de ingressos? Clique aqui. 11601q

Jornalista especializado em cinema, TV, streaming e entretenimento. Foi anteriormente editor do Judão e escreveu para veículos como UOL, Superinteressante e Mundo dos Super-Heróis. Também trabalhou com a comunicação corporativa da Netflix.

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