O Corvo (The Crow) é um filme que carrega certa aura de maldição -- principalmente por conta da primeira versão, de 1994, marcada por incidente no set que matou o protagonista Brandon Lee. Nesta versão, que chega 30 anos depois da primeira adaptação, o cineasta franquia John Wick e até em Deadpool. Sanders mostra uma dificuldade tremenda em filmar o amor, que é o sentimento que deveria permear toda a história, emprestando certa fragilidade à trama. Ainda assim, quando a ação começa a acontecer, O Corvo funciona muito bem -- e te deixa empolgado em ver mais desse personagem icônico na tela.
Adaptação da grande epopeia de terror do mestre Stephen King pelas mãos do diretor Andy Muschietti. Com mais de mil páginas na versão literária, o longa-metragem traz apenas a primeira parte da história original - trocando os anos 1950 pela década de 1980, além de outras mudanças. Um enredo sobre a perda da inocência e a descoberta do medo da morte, ainda que sem o mesmo brilho da versão original ou da adaptação para a TV dos anos 1980. Destaque para Bill Skarsgård, que está realmente assustador.
Nosferatu, de Robert Eggers (diretor de Drácula de Bram Stoker, de Francis Ford Coppola) já não tenham conseguido.
Dentro de toda a saga de John Wick, há algo que podemos afirmar sobre sua quarta entrega: é mais grandiosa, exagerada e insana comparada às suas predecessoras, mas também bastante mais longa. Em John Wick 4, o protagonista (Keanu Reeves), mais uma vez, deve enfrentar o mundo inteiro, com cada vez menos aliados ao seu lado para vencer a Alta Cúpula do mundo dos assassinos e finalmente ser livre. Devido à sua duração, pode ser um pouco cansativa e algumas cenas esticam ao limite a pouca credibilidade de suas sequências de ação. No entanto, essas últimas são realmente espetaculares e, sem dúvida, estão entre as melhores não apenas da franquia, mas de todo o cinema de ação contemporâneo.