Furiosa: Uma Saga Mad Max (Furiosa: A Mad Max Saga) é um filme aguardado desde que o potente e quase unânime Leia a crítica completa do filme.
Na Nova Inglaterra do século XVII, uma família se instala numa fazenda de milhos, próxima a uma densa floresta. O primeiro indício de que há algo errado por lá é que o bebê do casal desaparece misteriosamente. Outros fatos sinistros vão rondar os personagens. Misto de suspense e terror que fisga o espectador não por ter sustos fáceis – e, sim, pelo medo interior.
‘Fragmentado’ é um terror poderoso, forte e assustador – mas sem recorrer ao gore ou aos sustinhos. O que atormenta mesmo são as 23 personalidades de seu protagonista, sendo que elas ecoam, de diversas formas, monstros bem reais que temos em nossa sociedade. James McAvoy também assusta, mas com uma interpretação excepcional. E o final surpreendente, marca registrada do cineasta, não só está lá como abre portas para um novo filme, 'Vidro'. Obviamente não é um longa-metragem para todos, mas saciará aqueles que querem ser surpreendidos com algo diferente do habitual.
O romance ‘Emma’, de Jane Austen, já ganhou diversas adaptações. Nos cinemas, a mais famosa foi a de 1996, com Gwyneth Paltrow, que deu um ar despretensioso na história da garota que quer mandar no casamento de todos ao seu redor. Isso sem falar da versão de 1997, com Kate Beckinsale, e uma minissérie esquecível de 2009. Agora, a clássica história ganha uma releitura moderninha sob a batuta da conceituada fotógrafa e estreante em direção Autumn de Wilde. Bebendo do estilo de ‘Maria Antonieta’, de Sofia Coppola, o filme investe em cores, cenários e fotografia deslumbrantes para dar uma sensação de história mais antenada com a realidade. E isso funciona. A protagonista Anya Taylor-Joy (‘Vidro’) vive uma Emma detestável, como é no livro, mas cheia de camadas. Enquanto isso, Mia Goth ('Suspiria') e Bill Nighy (‘Questão de Tempo’) fazem as vezes de escapes cômicos, com atuações divertidíssimas. Fãs das adaptações bucólicas dos romances de Austen podem se decepcionar. É preciso estar aberto às novas experimentações com essas histórias, que já chegaram numa saturação difícil de superar ao longo dos últimos anos.